A manhã do domingo (19) teve "momentos de puro amor”, na 3ª edição do Piquenique Inclusivo, no Parque Ecológico do Eldorado. A definição é da organizadora do evento e coordenadora do Circuito Inclusão Solidária, Débora Batista. Estiveram presentes pessoas com deficiência, seus familiares e servidores públicos, que se divertiram com palhaços e se encantaram com pinturas de rosto.
O Piquenique Inclusivo teve apoio da Prefeitura e várias instituições. “A inclusão da pessoa com deficiência se faz também no cotidiano. Ações como essa, promovida pelo Circuito Inclusão Solidária junto com a Prefeitura de Contagem, trabalham dentro da perspectiva de fazer com que a pessoa com deficiência ocupe espaços públicos, além de ser vista e lembrada como sujeito de direitos de uma cidade para todos”, disse o secretário de Direitos Humanos e Cidadania, Marcelo Lino.
A coordenadora do Circuito, Débora Batista, afirma que o evento é um momento de suma importância para as pessoas com deficiência e seus familiares. “Esse é um momento de tranquilidade, de relaxar, onde o filho está brincando igualitariamente. É uma oportunidade para troca de informações, em que uma mãe conhece outra e troca conhecimentos e experiências”, afirma.
Segundo Débora Batista, o Piquenique também é um momento de compartilhar amor e empatia. “Com esses eventos, mostramos para as pessoas que a empatia prevalece 100%. Nós vemos o amor de cada um ao preparar aquele lanche para o piquenique. A palavra com que defino essa terceira edição é amor: amor a empatia, a diversidade, entre outras coisas”, disse a coordenadora.
Membra do Conselho da Pessoa com Deficiência, Raquel Torres disse que é sempre uma honra estar junto, participar e contribuir com projetos de inclusão. “Foi um domingo de lazer para os pais, crianças e todos os envolvidos. Esse tipo de evento é sempre uma oportunidade para rever os amigos que defendem a mesma causa, como o Amais Contagem, a Cecília Schirmer do projeto “47 Cromossomos”, entre outros, e isso engrandece o projeto”, comenta.
“É muito importante a população saber que existe em nossa sociedade projetos bons como esse para as pessoas com necessidades especiais. Ou seja, fazer com que a inclusão aconteça de verdade em nosso município, principalmente com o apoio das secretarias, que é importante e necessário”, afirma Cecília Schirmer, idealizadora do projeto “47 cromossomos e 1000 possibilidades”, e mãe de Rafaela, de 14 anos e portadora da Síndrome de Down.
Ediane Hott, mãe de Henrique de 2 anos, disse que sempre leva seus filhos a eventos como esse, pois considera a iniciativa interessante e apoia todo o trabalho que é relacionado à inclusão. “Entender a beleza da diversidade é aprender a enxergar e conviver com o próximo, independentemente de ser uma pessoa com deficiência. Meus filhos não têm nenhum tipo de deficiência, mas os levo, pois creio que, para termos uma sociedade mais inclusiva, é importante que nossos filhos entendam que ser diferente é ser humano. Incluir a pessoa com deficiência e facilitar o acesso dela nos espaços públicos é nossa obrigação", define.